sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

terremotos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola




Prejuízos provocados por terremoto.
Os terremotos são tremores de terra, correspondem a um fenômeno natural que compõe a estrutura do planeta, uma vez que essa não é estática, pelo contrário, é bastante dinâmica e realiza diversos movimentos, pois existe uma grande quantidade de energias em seu interior.

O terremoto é um dos elementos ativos que ocorre no planeta, nesse caso é desenvolvido com várias intensidades que oscilam de acordo com a energia liberada medida em nível de escala. No mundo a escala mais usada é a Escala Richter que varia de 0 a 9 graus, em energia liberada pelo tremor.

Desse modo, à medida que a escala aumenta a destruição também a acompanha. A seguir distintas escalas e o grau de destruição que elas representam.
Energia liberada em Escala Richter
Consequências do terremoto
Inferior a 3,5 graus Abalo que pode ser registrado, mas difícil de ser percebido, nesse caso não causa danos.
3,5 a 5,4 graus Tremor que pode ser percebido, mas que dificilmente causa destruição.
Inferior a 6,0 graus Terremoto com capacidade de produzir prejuízos com pequena intensidade em edificações com estrutura de elevado índice de qualidade, nas construções de má qualidade o abalo promove grandes danos.
6,1 a 6,9 graus Essa intensidade possui uma quantidade de energia capaz de gerar destruição e danos em uma área de 100 quilômetros ao redor.
7 a 7,9 graus Energia liberada com potencial elevado que pode tirar os prédios das fundações, além de causar fendas na superfície, danificar os sistemas de esgoto e água que se encontram no subsolo e que podem ser quebrados.
8 a 8,5 graus Tremor de grande proporção que deriva grande destruição nas edificações em geral, além de desintegrar pontes, praticamente nenhuma construção é capaz de suportar a energia liberada.
9 graus Destruição total
12 graus (hipoteticamente) Poderia partir a Terra ao meio.

A partir dessa tabela é possível estabelecer uma compreensão acerca do risco que diversas sociedades correm, por mais que se tente prever não é possível determinar quando e onde irá ocorrer um abalo, pois pode acontecer em qualquer lugar, sem prever a intensidade.

Todos os anos acontecem aproximadamente 300 mil abalos em toda extensão da superfície terrestre com escalas entre 2 e 2,9 graus, já os de maior intensidade em torno de 8 graus acontecem em períodos oscilantes entre 5 e 10 anos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


Destruição causada por um terremoto
Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são, o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas numa zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX, foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte destes abalos não ultrapassou a 4 graus.
Em 1955, no Mato Grosso, foi detectado um terremoto de 6,6 graus na escala Richter. Nesse mesmo ano, o Espírito Santo foi atingido por um abalo sísmico de 6,3 graus e no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980.
O estado do Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus, entretanto, pelo fato de esses terremotos terem atingido áreas com pouca concentração populacional, não houve danos materiais e nem vítimas.
João Câmara, município do Rio Grande do Norte e habitado por 31.518 pessoas, foi atingido por uma série de terremotos na década de 1980. O mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, no qual a cidade tremeu com um abalo sísmico de 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.
Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, um terremoto de 4,9 graus promoveu um tremor que durou aproximadamente 20 segundos, tempo suficiente para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências. Nessa ocasião, uma criança de cinco anos morreu soterrada nos escombros de uma das casas atingidas.
O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tempestade solar não causará problemas na Terra, afirma Nasa



A Nasa, agência espacial norte-americana, emitiu comunicado na tentativa de acalmar os ânimos a respeito da erupção solar de segunda-feira (14), que está atingindo a Terra desde quinta (17). Segundo o site Inovação Tecnológica, a divulgação sobre a atividade do sol causou tanto temor que a Nasa resolveu colocar na página do site da agência comunicado dizendo que nada grave ocorrerá no planeta. "A nuvem de partículas produzida pelo evento no Dia dos Namorados (data comemorada nos Estados Unidos e em outros locais do mundo) parece ser bastante fraca e não produzirá quaisquer efeitos fortes na Terra, à exceção, talvez, de algumas belas auroras em latitudes altas do norte e do sul do planeta," diz o comunicado. A tempestade foi anunciada como sendo a maior dos últimos anos, estimulando o boato de que o mundo irá acabar em 2012 - data do final do calendário maia. Nasa Apesar da intensa atividade solar ter acontecido na segunda, as partículas geradas pela erupção só chegaram à Terra ontem. Isso porque elas viajam relativamente "devagar" a uma velocidade de cerca de 900 km/segundo, mais lentamente do que a velocidade da luz (300 mil km/ segundo). Dessa maneira, os cientistas conseguem checar tempestades solares dias antes de suas partículas alcançarem a Terra.
fonte yahoo noticias

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011